segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Violência contra cadeirante motiva campanha publicitária


É revoltante e inesquecível o fato lamentável de violência moral e social que aconteceu há alguns dias, em que um advogado cadeirante foi agredido por um delegado em São José dos Campos, durante uma discussão por estacionamento em vaga reservada para pessoas com deficiência.

Quando vou ao supermercado, ao shooping ou qualquer outro lugar  sempre procuro pela vaga reservada. Esse espaço não é um comodismo e sim uma necessidade explicada por dois pontos que considero os primordiais: a vaga precisa ser maior para as transferências nos dois lados e perto da entrada do estabelecimento para evitar acidentes.

Logo, essas vagas devem ser respeitadas. É lei nacional desde 2009! É um direito novo, por isso tão díficil de cumprir. Só que não há porque insistir em usar.

Seguindo esse assunto,a Associação Desportiva de Deficientes (ADD) lançou semana passada uma nova campanha publicitária. Com cenas reais, três vídeos mostram um "cadeirante" pedindo ajuda a pedestres. Após um tempo, o suposto portador de deficiência revela que pode andar.




A reação das pessoas, claro, é sempre negativa. É quando entra o conceito da campanha: Quando você estaciona numa vaga de deficiente também está fingindo.

Algo para pensar e ser colocado em prática mesmo que você seja um andante. Viu alguém estacionar nessas vagas e sair andando despreocupado? Aborde e com jeitinho chame a atenção! Com conscientização e respeito tornaremos a sociedade acessível! 





 
  
fonte: Virgula Uol

4 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns mais uma vez por seu Blog. Voce pode até demorar a escrever, mas qdo posta alguma coisa, é realmente de grande valor!!!
Abraços.


Mauro Cardoso.

Tânia Almeida disse...

Nossa, dá uma revolta qdo a gente assiste a esses vídeos...tipo assim: o cara tá abusando da compaixão do outro! Mas qdo vem o conceito é de cair para trás...rever mesmo os conceitos. Não vou negar q aki no Shopping do Val tem mtas vagas para deficientes e eu já estacionei numa delas. Agora me sinto péssima por isso! Se pudesse pediria desculpas, mas a quem? Não atrapalhei ngm naquele dia. Entrei e saí bem rápido, poderia ter atrapalhado, mas não aconteceu graças a Deus.
Abriu meus olhos...vejo que eu tb estava deficiente...
Obrigada Paulinha!!
Grande bjo a vc!!

Ana Paula Cardoso disse...

Oi Tânia! Revolta mesmo, mas pensa que qd desrespeitam os direitos das pessoas com deficiência é um abuso moral. E o "rapidinho" na vaga é dito por muitos, mas no momento em q o motorista sai do carro pode sim surgir uma pessoa que precisa realmente da vaga. Mesmo tendo outras 5 vagas. Uma maneira de pedir desculpas é ajudar na conscientização, que tal? Temos que excluir a idéia do rapidinho. Preciso do teu e-mail. bjoo

Eduardo disse...

Ana Paula, parabéns pelo teu trabalho, pelo site, que Deus te abençõe e te guarde e te faça ver que a tua deficiência não é sinônimo de incapacidade, pelo contrário, como se vê, é sinal de determinação em vista da tua recuperação que também é sinal da ação de Deus. A propósito, dou-lhe uma dica: está faltando no site um link para Evangelização, pois acima de tudo esta é tua missão; não deixe de anunciar o amor que Deus tem por ti e pelos que se encontram em situação semelhante, pois daí Ele tirará maravilhosos frutos de conversão e santificação. Nós te abençoamos e ofereçemos a Deus as tuas orações e de todos os que suplicam Suas graças para que se abram ao perdão, à misericórdia e sejam curados sobretudo nos corações e que se sintam amados pelo Divino Pai Eterno. Do Teu Tio e Padrinho Eduardo e família, beijos!